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PLANETA TERRA

  • frotanqueiroz
  • 22 de mar.
  • 5 min de leitura

Nossa Morada

Como já dito anteriormente, o planeta Terra, assim como o Sol e os  outros planetas do mesmo Sistema, começaram a se formar por volta de 4.6 bilhões de anos.

Como todo o Sistema Solar, sua formação deveu-se a uma Supernova, explosão de uma estrela cujos detritos começaram a se unir em razão da gravidade, formando o Sol e criando um disco de acreção, no qual os planetas foram se formando.

Nos primeiros milhões de anos, a Terra era muito quente, semelhante a uma bola de fogo.

Com o passar do tempo, ela foi esfriando, de fora para dentro. Surgiram então as massas, que deram origem à crosta terrestre.

Continuando a esfriar, gases foram liberados através da atividade vulcânica. As moléculas de hidrogênio e oxigênio da atmosfera primitiva deram origem à água.

Existe uma outra teoria que diz que a água chegou à Terra via meteoritos que se chocavam com o planeta e continham H20.

A partir daí, começou a chover e, em consequência, formaram-se os primitivos oceanos.

Desse modo, lentamente surgiram as condições para o surgimento da vida.

A Terra está estruturada em três camadas distintas: crosta terrestre, manto (superior e inferior) e núcleo (externo e interno).

A camada externa (crosta) é formada por rochas e materiais orgânicos.

  É a camada mais  fina da Terra. Sua espessura varia de 5 a 70 quilômetros. Menos densa que as outras camadas, é composta por materiais sólidos, fragmentada em grandes blocos rochosos, as placas tectônicas.

É dividida em crosta continental e crosta oceânica. É nessa camada que se desenvolvem as atividades humanas.

Entre a crosta e o manto, existe uma descontinuidade, camada de transição, onde há diferença na densidade das rochas constituintes.

Essa descontinuidade tem o nome do seu descobridor, Mohorovicic, geofísico croata.

Sua profundidade varia entre 10 quilômetros, sobre os oceanos, até 70 quilômetros, sobre os grandes maciços de montanhas, com uma média de 40 quilômetros.

Essa descontinuidade tem uma espessura bem pequena, alguns metros.    

Já a descontinuidade que separa o manto do núcleo, é chamada de descontinuidade de Gutenberg, em homenagem a Beno Gutenberg, sismólogo germano-americano que fez várias contribuições importantes sobre o interior da Terra.

Ela fica entre 2700 e 2900 quilômetros de profundidade.

O Manto é a camada intermediária entre a crosta e o núcleo. É dividido em manto superior e manto inferior.

O manto superior é formado de material pastoso, mais conhecido como magma e o manto inferior, de matéria líquida. 

O manto interfere diretamente na dinâmica interna do planeta através do vulcanismo e do tectonismo (movimento das placas tectônicas).

Ocupa aproximadamente 84 por cento do volume total da Terra.

A temperatura do manto superior varia entre 930 e 1000 graus C, enquanto no manto inferior pode chegar a 2700 graus C.

O manto é composto principalmente por silicatos, magnésio e ferro.

O núcleo é a camada mais densa da Terra.

Está dividido em duas partes: o núcleo externo que é líquido (em razão da elevada temperatura) e o núcleo interno, sólido (em razão da elevadíssima pressão). 

Ambos são formados de ferro (80 por cento) e níquel, com traços de silício, chumbo e urânio.

A temperatura do núcleo externo é da ordem de 3000 graus centígrados.

Já a do núcleo interno, pode chegar a 6000 mil graus centígrados. 

O raio do núcleo interno é de 1221 quilômetros.

A espessura do núcleo externo é de 2.400 quilômetros.

Para se ter uma ideia do tamanho do núcleo interno da terra, ele é aproximadamente 70 por cento do tamanho da lua.

O núcleo interno gira a uma velocidade diferente do manto e da crosta, o que tem implicações significativas no campo magnético da Terra.

Esse campo protege o planeta contra radiações cósmicas e solares.

Acima da superfície da Terra, temos a atmosfera terrestre. É composta por uma mistura de gases,principalmente nitrogênio, oxigênio e argônio.

Várias outras substâncias se encontram presentes na atmosfera: poeira, pólen, gotículas de água líquida, cinzas, etc.

A atmosfera é dividida em camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.

A troposfera inicia-se do nível do mar até aproximadamente 7 a 12 quilômetros.

Como toda atmosfera, é formada por nitrogênio, oxigênio e gás carbônico.

É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos como as nuvens, as chuvas, os relâmpagos, a neve, etc.

É também nessa camada que ocorre a poluição do ar.

É nessa mesma camada que a maioria dos aviões voam e onde se concentra 80% da umidade e dos gases que compõem a atmosfera.

A estratosfera é a segunda camada da atmosfera. Situa-se entre 8 a 12 quilômetros da superfície e o seu topo é por volta dos 50 quilômetros.

Uma de suas características é que o ar se movimenta sempre no sentido horizontal.

A estratosfera tem o ar muito seco e é cerca de 1000 vezes mais rarefeito que na superfície do mar.

É na estratosfera que se encontra a camada de ozônio (O3).  

A camada de ozônio é uma região da estratosfera situada entre 20 e 30 quilometros de altitude e contém cerca de 90% do ozônio da atmosfera.

Ela protege a Terra dos raios ultravioletas (UV) do Sol.

Os grandes aviões de carga e de passageiros, costumam voar na camada mais inferior da estratosfera, 8 a 10 quilômetros de altitude, onde existe pouca turbulência e o ar ainda permite sustentação.

A mesosfera é a terceira camada da atmosfera e se localiza entre a estratosfera e a termosfera.

É a camada mais fria da atmosfera e conforme a altitude aumenta pode chegar a -90 graus C.

Essa camada é muito importante pois é ela que protege a Terra de objetos vindo do espaço. 

É nela que os meteoroides se desintegram após sofrerem combustão em razão do atrito com o ar.

A mesosfera tem cerca de 35 quilômetros de espessura. Nessa altura, o ar é rarefeito e não nos permite respirar.

Os meteoroides passam sem problema pelas duas camadas superiores, mas quando atingem a mesosfera eles queimam e produzem o que é popularmente conhecido como estrelas cadentes (meteoros).

A quarta camada acima da superfície da Terra é a Termosfera. É a camada mais quente da atmosfera. É onde orbitam os satélites artificiais e a Estação Espacial.

A Termosfera é a camada mais extensa da atmosfera. Estende-se de 350 a 800 quilômetros, mas pode chegar a apenas 80 quilômetros dependendo da atividade solar.

Na termosfera as temperaturas variam de -120 graus C a 1500 graus C. Nela está situada a ionosfera, onde acontece o fenômeno luminoso das auroras polares.

A Termosfera protege o nosso Planeta da radiação nociva do Sol.

Como as demais camadas da atmosfera, é formada essencialmente por gases: oxigênio, nitrogênio e hélio.

Entre a a termosfera e a exosfera existe uma camada de transição chamada de termopausa e entre a termosfera e mesosfera, uma outra camada chamada de mesopausa.

A quinta e última camada da atmosfera é a Exosfera. É a camada mais externa da atmosfera.

Nela, os gases (hélio e hidrogênio) existem em pequena quantidade. O ar é rarefeito e tem baixa densidade.

É onde orbitam os satélites de comunicações e meteorológicos. Os telescópios espaciais também orbitam nessa camada.

A exosfera fica mais ou menos a 900 quilômetros acima da Terra e sua espessura pode chegar a 10.000 quilômetros.

Na exosfera o ar é muito rarefeito e as moléculas de gás frequentemente escapam para o espaço sideral.

Para concluir: A massa da terra é de 5,9 sextilhões de toneladas.


 
 
 

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